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Ainda não sabemos ao acerto as origens e consequências da pandemia, mas a cada minuto chegam mais informações de como devemos agir para minimizar os possíveis impactos já conhecidos, nos mais diversos ambientes em que estamos inseridos.

No contexto das empresas, principalmente as pequenas e médias, que é o foco da Triever, faz-se necessária atuação ágil das lideranças no mapeamento do cenário e no alinhamento de ações que ajudem a minimizar impactos e potencializar oportunidades, com objetivo de preparar a empresa para sobreviver às próximas semanas ou até meses, a depender da evolução da epidemia em seus mercados foco.

A privação dos contatos sociais será um problema para empresas que não se prepararam para atuar em ambientes virtuais. Por outro lado, será uma grande oportunidade para acelerar práticas de home office, para aquelas que aderiram à tendência. Essa importante fonte de redução de custos e de mobilidade urbana agora deverá ser testada ao limite, como atitude responsável das empresas, com o objetivo de manter suas rotinas no período de restrição de contato social. E certamente deixarão como legado, essa nova prática de trabalho à distância.

A restrição dos deslocamentos também deve acelerar as compras virtuais, e nesse cenário devem se favorecer às empresa que investiram no desenvolvimento de canais de vendas virtuais e fortaleceram suas marcas no ambiente digital. Para quem saiu na frente e já domina o ambiente digital, é mais uma oportunidade que favorece alavancagem deste canal, com maior eficiência nos custos de divulgação e distribuição.

Outra questão importante será a capacidade de replanejamento. Empresas que já tem o planejamento como prática de gestão, deverão ser mais ágeis e eficientes na revisão de premissas relevantes e ajuste do plano para o cenário atual, sem perder de vista o direcionamento estratégico e valores que as norteiam. Por outro lado, empresas que ainda não reconhecem a importância de ter um planejamento formal, certamente terão mais dificuldades em avaliar impactos e oportunidades e reagir rapidamente.

Liderança estratégica e capacidade de inovação e adaptação também serão diferenciais importantes que ajudarão as empresas a passar pela crise.

Os próximos meses devem impor às empresas uma dura realidade de retração do consumo, que em alguns casos será agravada pelo aumento de custos. Algumas empresas, principalmente aquelas sem as competências supracitadas, podem não suportar tais efeitos combinados. Mas as que sobreviverem, certamente sairão da crise mais fortalecidas. É a lei da seleção natural atuando em ambiente competitivo.

Por hora, o mais importante é entender o contexto e os impactos da pandemia nas empresas e atuar de forma responsável e colaborativa, aproveitando a crise como oportunidade para mudanças importantes. Afinal, todas os grandes saltos de desenvolvimento surgem nas crises.

E o que esperar do pós-crise? Empresas mais profissionalizadas e focadas em governança corporativa, que dentre outros benefícios, garante competências estratégicas para geração de valor ao negócio, atuando em ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo.